Lamborghini Urus, O Primeiro SUV da marca é um dos melhores do mundo

Lançado em 2017, a Lamborghini veio mostrar que a sua tecnologia não está apenas voltada para carros esportivos de luxo, eles podem fazer mais do que você imagina. O lamborghini Uru faz parte dos SUVs mais luxuosos e mais caros no mundo.

Um espírito de carro superdesportivo e a funcionalidade típica de um SUV: este é o Lamborghini Urus, o primeiro Veiculo utilitário superdesportivo do mundo. Identificável como uma autêntica Lamborghini com seu DNA inconfundível, o Urus é ao mesmo tempo um carro revolucionário: as proporções extremas, o design puro da Lamborghini e o excelente desempenho o tornam absolutamente único.

O resumo de especificações no Vídeo:

Sem dúvida, os fatores que estão no coração do sucesso da Urus são design avançado, extraordinária dinâmica de condução e desempenho emocionante. Todas estas características permitiram à Lamborghini lançar um Super Sport Utility Vehicle (veículo utilitário esportivo), permanecendo fiel ao seu DNA. 

Carro Emocionante

Um som distinto do motor Lamborghini, juntamente com características de um carro esportivo e SUV, proporcionam ao motorista uma experiência emocional e única. Com sua personalidade forte, design puro e esportividade absoluta, o Lamborghini Urus é único. O primeiro Super Sport Utility do mundo é fácil, seguro e divertido de dirigir, graças ao seu Seletor ANIMA (Adaptive Network Intelligent Management) que proporciona emoções de direção e novas configurações específicas para a melhor dinâmica de direção. O Urus é um carro versátil perfeitamente adequado para a condução diária, mas também fornece o som distinto do motor, toda a emoção e o alto desempenho de um Lamborghini real.

Design exterior

O Lamborghini Urus tem um design moderno, distinto e aerodinâmico com diversas especializações: esportividade, elegância e off-road. Suas superfícies musculares parecem fortes e auto-seguras, enquanto os pneus mistos permitem uma aparência luxuosa de carros esportivos. Todas as superfícies são projetadas com uma clara atenção à funcionalidade. Alguns detalhes e formas icônicas da Lamborghini podem ser reconhecidos imediatamente à primeira vista, como os elementos “Y” e hexagonais, a cobertura frontal com o pico central e as linhas cruzadas na porta traseira.  Além disso, suas proporções são únicas, pois é o menor SUV de sua classe. 

Interior

No interior da Lamborghini Urus, a luxuosa habilidade italiana encontra-se em tecnologia de última geração. O design aeronáutico e o conceito de instrumento orientado para o condutor com três ecrãs TFT (um para os instrumentos, um para entretenimento informativo e outro para funções de conforto, incluindo funcionalidade de teclado virtual com reconhecimento de escrita manual) colocam as necessidades do condutor em primeiro plano experiência mais confortável e agradável. A arquitetura do painel segue o tema “Y” inspirado nos modelos icônicos da Lamborghini. O interior pode ser personalizado, a partir da arquitetura de cinco lugares com banco, ou quatro lugares com dois assentos traseiros individuais, e ainda mais elegante ou esportivo, através da seleção de diferentes tipos de cores e materiais, tais como: natural couro, Alcantara, acabamento em madeira, alumínio ou carbono . O Urus apresenta a maior gama de opções já apresentadas em um Lamborghini, com várias almas convergindo para criar um veículo exclusivo. Além disso, o Lamborghini Urus é o primeiro carro super esportivo de cinco lugares.

Dinâmica de condução

A Lamborghini Urus está equipada com tecnologia de última geração em dinâmica de veículos. Ele fornece o equipamento de dinâmica de condução padrão mais abrangente no segmento de SUV. A Urus garante o melhor desempenho em todas as situações, ao mesmo tempo em que obtém a melhor relação peso-potência em todo o segmento de SUV, principalmente graças a sua melhor dinâmica de direção com um pacote único, excelente e completamente adaptável: 4 rodas direção, sistema de tração nas quatro rodas com vetorização ativa de torque traseiro, suspensão pneumática adaptável com amortecedores ativos, sistema de estabilização de cilindros com resposta contínua e imediata, freios de cerâmica de carbono e jantes até 23 "com pneus mistos.

Motor 

O Lamborghini Urus integra um motor V8 bi-turbo com uma potência máxima de 478 kW / 650 HP, a melhor relação peso-potência no mercado de SUVs. Por esse motivo, o nível de desempenho do Urus é incomparável. A transmissão automática de 8 marchas, juntamente com o sistema permanente de tração nas quatro rodas com vetorização de torque ativo, permite que o motorista tenha um desempenho excepcional em todas as ocasiões e em todas as situações. O urus pode ser apreciado seja na cidade, na pista de corridas, em uma montanha nevada, em estradas de cascalho ou no deserto. O torque é direcionado principalmente para o eixo traseiro, de modo que o comportamento dinâmico geral é orientado para o esporte. 

Sistema de segurança

O Lamborghini Urus é um carro versátil no qual as mais recentes tecnologias oferecem um nível inigualável de usabilidade diária. Está configurado com os mais recentes sistemas de tecnologia de segurança e condução que podem ser adaptados às diferentes necessidades dos clientes. O Urus é fácil e seguro de dirigir: garante conforto e segurança máximos em 360 ° para a condução na cidade e viagens longas. Uma série de recursos torna a unidade muito confortável, e grande atenção foi dada também ao conforto dos passageiros traseiros. Existem três pacotes ADAS (Advanced Driver Assistance Systems): “Urban Road”, “Full ADAS” e “Highway”. Eles contêm sistemas de assistência e segurança novos, inovadores e inteligentes, habilitados para atender às preferências individuais de direção.

O seletor ANIMA

O seletor anima é a plataforma eletrônica que controla os sistemas e transforma radicalmente seu comportamento dinâmico, levando a experiência do motorista a outro nível. O Seletor ANIMA é o segredo da dinâmica de condução da Lamborghini, o comando chave para escolher a configuração que deseja. Existem três modos on-road: STRADA; SPORT; CORSA. Off-road; SABBIA, TERRA, NEVE.

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Conheça o Karlmann King, o SUV mais Luxuoso e mais caro do mundo

Se você ainda acha que o próximo Rolls-Royce Cullinan, o Lamborghini Uru´s ou Porsche Cayenne são os SUV´s mais luxuosos do mundo, é porque, provavelmente, nunca ouviu falar do Karlmann King.

"Excessivo" não é um adjetivo satisfatoriamente forte para descrever o ʺreiʺ Karlmann King. O SUV de luxo pesa seis toneladas e  foi construído pela empresa chinesa IAT. O ´MONSTRO´ Chinês, como vem sendo apelidado foi aprimorado com base em um carro Ford F-550 e suas dimensões  são de 5m de comprimento, 2.5m de largura e 2.5 mm de altura.

Karlmann King, o SUV mais caro do Mundo

O  King pretende oferecer uma experiência exclusiva diferente de qualquer outro modelo de automóvel, e é por isso que custa  2 milhões de dólares apenas para o formato básico, ou cerca de  3,8 milhões de dólares se você ficar fascinado com as opções de personalização mais avançadas que incluem uma carroçaria blindada.

Veja o video do lançamento de Karlmann King feito em Dubai:

O Karlmann foi feito para transportar seus passageiros pelo deserto e outros ambientes extremos com total luxo. Segundo seus fabricantes, ele pode operar em temperaturas que variam de -40 graus Celsius a 90 graus Celsius.

Velocidade limitada

O SUV é de tração nas quatro rodas e é alimentado pelo motor V8 de 6,8 litros da Ford F-550, que fornece 288 cavalos de potência. Dado ao se tamanho  e peso, a sua velocidade máxima está limitado para apenas 140 km / h.

Apesar de tanta inovação, o Karlmann King oferece quatro assentos como padrão, com os assentos traseiros localizados em uma cabine separada que apresenta um teto estrelado, ambiente de iluminação, uma TV widescreen 4K  UHD inteligente à satélite, uma geladeira, uma máquina de café, um PlayStation 4, cofres privados e muito mais.

Para quem precisar mais, a empresa também oferece uma versão ainda mais ridícula com seis assentos e seis portas. Se você quer adiqrir um, é melhor se apressar porque a produção total é muito limitada,  apenas nove SUVs Karlmann King serão fabricados.

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Veja o que acontece quando colidem um Toyota Corolla de 1998 e de 2015?

Já se sabe que a maior parte dos moçambicanos não compra viaturas em primeira mão. Neste âmbito, acredita-se que o número de viaturas usadas que circulam no país é sete vezes mais ao das novas.

Um teste feito pela  ANCAP ( Australasian New Car Assessment Program), (Associação Independente da região australiana de testes à segurança de veículos), revelou a diferença de proteção ao motorista em um acidente entre um carro de quase 20 anos e outro atual.

 A ANCAP, fez um teste de colisão carro contra carro entre dois modelos Toyota Corolla, um de 1998 e outro de 2015. E o resultado impressiona, nota-se o quão perigoso é conduzir um veículo anterior ao ano de 2000.  É possível notar como a segurança aumentou ao longo de quase duas décadas, mostrando muito menos danos no modelo mais moderno. 

Como ficou o Corolla 2015

O teste foi realizado a 64 km/h com os dois veículos frente a frente. No carro de 1998, a estrutura sofreu danos severos com maior risco de danos ao motorista na cabeça, peito e pernas. Com zero estrelas, ele recebeu a pontuação de 0.40 do total de 16 pontos possíveis. Já o Corolla de 2015 se saiu melhor, ficando com cinco estrelas e pontuação de 12.93 dos 16 possíveis.

Como ficou o corolla 1998

Com este teste, estamos cientes dos riscos que corremos em nossas rodovias.

Confira no vídeo o teste e como os carros ficaram:

Fonte: http://www.icarros.com.br/noticias/manutencao-e-servicos/colisao-entre-corolla-1998-e-2015-mostra-avanco-na-seguranca/22455.html
http://automonitor.pt/2017/05/16/seguranca/o-que-acontece-quando-um-toyota-corolla-de-1998-e-de-2015-colidem/

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A marca que nasceu em Moçambique: Matchedje Motor

A Matchedje Motor é a primeira marca nacional de carros sediada na cidade da Matola e foi fundada em 2011. A primeira produção começou a 25 de Setembro de 2014, apresentando o primeiro modelo completo de pickups. A ideia da criação da empresa vem do governo moçambicano em parceria com investidor chinês China Tong Jian investiment, com objectivo de facilitar a população moçambicana no acesso a automóveis novos.

Matchedje V3

O nome Matchedje é alusivo ao local onde se realizou o segundo congresso da Frelimo em 1968, na aldeia do mesmo nome, no distrito de Sanga, província de Niassa.

Matchedje X3

 A empresa construiu um parque industrial de 590 hectares com capacidade para todos os tipos de veículos e pretende atingir uma produção de cerca de 1 milhão em 5-10 anos. O parque industrial irá produzir uma variedade de auto-peças, e formar uma cadeia industrial de máquinas, produtos químicos, indústria leve e electrónica Automóvel, promovendo assim plenamente a indústria automóvel e o desenvolvimento económico da República de Moçambique. A empresa também estabeleceu uma rede de distribuição em cidades capitais em Moçambique.

Modelos

 Matchedje F16

O primeiro modelo lançado foi o F16, uma pickup equipada com um motor 2.8 diesel. O modelo é uma réplica de Lion F16 Foday, uma pickup da empresa automobilística chinesa Guangdong Foday automobile, mais conhecida por Foday e inspira-se fortemente no Toyota Hilux. O preço do F16 é de 750 mil meticais (metade do preço duma Hilux), mas as primeiras cópias foram vendidas no preço de 595 mil meticais. Atendendo as condições industriais e a demanda do mercado em Moçambique, outros produtos lançados são ônibus, microônibus, sedans, SUVs, camiões e motocicletas.

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6 fabricantes de automóveis de luxo em África

Compilamos uma lista dos melhores fabricantes de carros de luxo que operam actualmente em África. Confira abaixo.

6) Innoson Vehicle Manufacturing Co, LTD. (Nigéria)

Innoson Manufacturing Co., LTD (IVM) é uma empresa baseada na Nigéria, que foi fundada pelo chefe industrial indonésio Chukwuma Innocent. A empresa possui uma fábrica em Anambra State, sudeste da Nigéria. IVM Umu e IVM Uzo são os modelos da empresa. A Nigéria está incentivando a fabricação local de automóveis e desencorajando a importação de automóveis.

5) Kiira Motors (Uganda)

A empresa ugandesa Kiira Motors Corporation exibiu o primeiro carro híbrido da África Oriental, Kiira EV, em Nairobi em 2014. A empresa está planejando iniciar a produção em 2018. O veículo foi conceituado e fabricado em Uganda.

4) Saroukh el-Jamahiriya (Líbia)

O Saroukh el-Jamahiriya (que significa foguete líbio) é um sedan esportivo de 5 passageiros, com janelas coloridas. Dukhali Al-Meghareff, presidente da Sociedade Líbia de Investimento Doméstico Árabe, que produziu o protótipo, o classificou como um revolucionário na indústria automotiva.

3) Birkin Carros (África do Sul)

A fabricante de automóveis Birkin, baseada na África do Sul, foi fundada em 1982. É conhecida pelo seu veículo S3 Roadster com imagem acima, que é uma cópia do kit-carro do Lotus Super 7. John Watson é o fundador e proprietário da Birkin Cars. Desde 1980, a empresa tem se expandido muitas vezes, mas manteve sua base de operações perto de Durban, África do Sul.

2) Perana Performance Group (África do Sul)

Este desenvolvedor de automóveis na África do Sul está sediado em Port Elizabeth. Foi fundada no final de 2007. Os carros da empresa são fabricados com uso de alta tecnologia Hi-Tech Automotive & Superformance. Os carros Perana incluem o Z-One.

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1) Laraki ( Marrocos)

A Laraki é uma empresa com sede em Marrocos, que foi criada em Casablanca em 1999 para fabricar carros esportivos de luxo e alto desempenho. Fulgura, Borac e Epitome são alguns modelos oferecidos por Laraki. O designer marroquino Abdeslam Laraki é o proprietário da Laraki.

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Mercedez-Benz Classe S ganha limousine blindada em 2017

Modelo mais caro da Mercedes, o Classe S ganhou uma nova opção para executivos e autoridades. Até o ano passado, este carro já estava disponível por encomenda para os chefes do estado, clique aqui para conferir. Actualmente é necessário uns USD 500 mil para ter o carro em sua garagem. Com requinte garantido pela divisão Maybach, o sedã recebeu a edição Pullman Guard, com carroceria alongada estilo limusine e blindagem. Ele começa a ser vendido no segundo semestre de 2017.

Como manda a cartilha das limusines, o S600 Guard conta com cortinas nas laterais, janelas escurecidas, estrutura reforçada e maiores dimensões. O sedã chegou a 6,5 metros, com 4,42 m de entre-eixos, contra 5,45 e 3,37 m, respectivamente, como já acontece com a versão alongada Pullman. A diferença está na protecção, com blindagem de classe VR9, a mesma do Guard sem carroceria estendida, que suporta tiros de fuzil e explosão de granada. O peso revela a força: 5,1 toneladas.

Pelo excesso de protecção, há diferenciais na versão, como as portas com abertura auxiliada por motor eléctrico. Já os vidros podem baixar em alguns centímetros com um sistema hidráulico. Há ainda sistema de comunicação (microfone e alto-falantes interno e externos), bateria extra para partida de emergência, luzes laterais, dois rádios e pneus específicos.

Para se mover, o S600 Pullman Guard usa o conhecido 6.0 V12 biturbo da marca, capaz de render 530 cv e 84,6 kgfm. A máxima, porém, é limitada a 160 km/h.

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O modelo do negócio do automóvel vai mudar completamente no futuro

Em 2030, o mais tardar, haverá automóveis autónomos perfeitamente funcionais nas estradas. A inovação irá mudar radicalmente a forma como olhamos para o automóvel, mas também o modelo de negócio das empresas do sector: em vez de binários e velocidade passarão a vender serviços. E, isso, já é visível.

Vivemos numa era empresarial em que a concorrência é cada vez mais intensa e inesperada.  O desenvolvimento do ecossistema de startups  e  o  movimento  de  digitalização à escala mundial têm resultado no aparecimento de novos players em sectores que não estão diretamente ligados ao seu core business. E a indústria automóvel não é exceção! O advento dos veículos híbridos/elétricos  e a investigação na área da condução autónoma têm suscitado o interesse crescente de companhias tecnológicas, com destaque para a Google, que assinou recentemente um  acordo com a Fiat Chrysler Automobiles, com o intuito de duplicar a sua frota de automóveis autónomos, hoje composta por 60 veículos de testes. Para além da Google, a Uber aliou-se à Volvo para o desenvolvimento de veículos sem condutor, num projeto avaliado em 300 milhões de dólares, enquanto a Apple  estará a estudar a aquisição da fabricante automóvel britânica  McLaren.

Estas movimentações adivinham mudanças profundas na indústria automóvel nas próximas décadas. Com efeito, “nunca a indústria automóvel teve desafios tão grandes pela frente como agora”, conforme sublinham os responsáveis de Comunicação presentes no 4.º pequeno-almoço debate da Marketeer sobre o sector. O evento decorreu no Hotel The Vintage House, em Lisboa, com a presença de Afonso Cabido (Renault), Daniel  Camacho  (Opel), Ricardo Amaral (Toyota),  Ricardo  Tomaz (Volkswagen) e Teresa Lameiras (SEAT).

Não obstante, o setor não está parado. Pelo contrário, tem sabido dar os passos certos no sentido de se “adaptar a esta nova realidade”, como atesta o desenvolvimento dos modelos elétricos/híbridos e de soluções de conectividade e mobilidade. “Há marcas automóveis a entrar no segmento do car sharing”, exemplificam.

Não só estamos à beira de mudanças ao nível do conceito do automóvel, como o próprio modelo de negócio das empresas do sector poderá vir a sofrer alterações. No passado, “o setor automóvel ganhou dinheiro a vender e a prestar assistência a automóveis; depois passou para um modelo mais assente no financiamento. No futuro, essa rentabilidade virá dos serviços de mobilidade e digitais”.

Clientes jovens são um novo paradigma

O investimento das marcas automóveis em serviços de mobilidade e digitais – hoje, a maioria dos modelos lançados vem munida de sistemas de conexão ao smartphone, mesmo no segmento A, dos pequenos veículos citadinos -, não responde apenas a questões estratégicas internas, nem   tão pouco ao aumento da concorrência. Na base desta aposta está também a própria mudança de paradigma na relação que os consumidores, nomeadamente os mais jovens, assumem com o automóvel.

Antigamente, o automóvel era visto como um objeto de desejo, uma prioridade para aqueles que estavam a entrar na idade adulta e que olhavam para o automóvel como um símbolo de estatuto.  Hoje, "os jovens têm uma relação com o automóvel completamente diferente, têm uma finalidade para o dinheiro que não é o automóvel, mas sim o   telemóvel ou a viagem. O automóvel aparece em 7.º ou 8.º lugar nas suas prioridades”,  concordam  os responsáveis presentes no  pequeno-almoço debate da Marketeer. “Aquela coisa de aos 18 anos quero ir a correr tirar a carta e se pu- der vou aos 17 e meio, porque vou fazendo o código, já não existe”.

Esta mudança de paradigma coloca o desafio às marcas automóveis para adaptarem a oferta dos seus produtos. É aí que os serviços poderão desempenhar um papel fulcral, enquanto proposta de valor acrescido para o consumidor. A partir do momento em que o automóvel passa a ser visto não apenas como uma solução de mobilidade, que “perdura na vida da pessoa durante 10 anos”, mas como um objeto integrado com o seu mundo digital, um prolongamento do seu estilo de vida, “paga-se a utilização [do automóvel], não se está a pagar o produto em si”

De acordo com os responsáveis, a incursão das marcas tecnológicas no mundo automóvel não colocará em xeque a supremacia das marcas automóveis, ainda que gigantes como a Google ou a Apple possam vir a assumir posições de relevo no mercado. “O sector automóvel, com a sua dimensão, de certeza absoluta que não vai entregar [o mercado] a esses concorrentes, até porque fabricar um automóvel não é a mesma coisa que desenvolver uma aplicação, é preciso uma indústria por detrás! O que vai acontecer mais no futuro são parcerias, fusões e aquisições entre marcas automóveis e tecnológicas, como tem vindo a acontecer”

“A indústria é resistente, estamos no mercado há cem anos com marcas fortes”, asseveram, ressalvando que, no futuro, “não haverá apenas automóveis autónomos nem eléctricos; continuará a haver um público para automóveis que efectivamente despertam paixão”.

Televisão e digital são as apostas do merketing

A mudança no mix de comunicação das marcas automóveis foi outro dos pontos em foco no debate. Se, no passado, o grosso do investimento publicitário das marcas era direcionado ao meio televisivo, os efeitos devastadores da crise financeira sobre o sector – que conheceu o pico em 2012 –, obrigaram as empresas a repensarem os seus investimentos, passando a canalizar uma fatia importante do budget para o   digital.

Hoje, apesar do mercado automóvel caminhar para o quarto ano consecutivo de recuperação, o que se verifica é que as marcas automóveis continuam a investir no   digital.

“Antes da crise, passámos para o digital por questões orçamentais. Hoje já não é assim, continuamos a explorar o digital porque é o futuro!”, afirmam os participantes. «Todos sabemos que temos que estar no digital com ferramentas novas, como as compras programáticas. São desafios para todos nós, que nos permitem começar a gerir a eficácia da nossa comunicação, porque temos uma noção dos números”.

Dentro do digital, as marcas têm apostado essencialmente em dois formatos: anúncios tradicionais e anúncios que levam a conteúdos.  Em termos de plataformas, o Google e o Facebook têm recebido a preferência dos anunciantes – mais até do que os media convencionais. Contudo, para as marcas automóveis, o digital é hoje mais do que um mero canal de comunicação. “O digital não pode ser visto apenas dentro do mix de comunicação; temos de o ver como verdadeiramente um negócio dentro da empresa, uma forma de gerar leads e, mais do que isso, de “obrigar” um prospect a gerar um lead. O remarketing é essencial”, sublinham os intervenientes. Nesse sentido, muitas empresas, mesmo em Portugal, têm criado direções específicas para esta área.

Quanto à televisão, apesar de não oferecer as mesmas condições ao nível das métricas, tem vindo a merecer o investimento das marcas automóveis. “É incontornável o investimento na televisão. A verdade é que quando vamos a uma campanha televisiva, os resultados nas  vendas  são notórios”. O que tem mudado ligeiramente é a forma como as marcas estão na televisão, apostando mais no formato de soft sponsoring e até mesmo (no caso de algumas marcas) na coprodução de séries em canais por cabo.

Estando a televisão a recuperar receitas publicitárias e a rádio a crescer, «a imprensa é o [meio] que se tem que reinventar mais, porque esta forma de estar em dois formatos, o papel e o digital, obriga a uma forma de equilíbrio que ainda não foi encontrada», comentam os responsáveis.

Fonte:http://automonitor.pt.

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